O coração é uma máquina de fazer saudades que precisa de voltar à fonte de alegrias infinitas. O passado dorme no presente e, às vezes, lembra-se de acordar. A memória é a maior das nossas teimosias. Lembra-se sempre de que esqueceu. E lembra-me sempre do que me esqueci. Já fui de pedra e agora sou de carne e osso. E as flores que tenho na mão nunca vão murchar. Tal como o meu sorriso.