O outro é o ser que pode existir sem nós. É por isso que é a promessa de um diálogo, mesmo que responda em língua de gato. É o olhar do outro que nos faz existir, não o olhar do espelho. Porque esse olhar ainda é nosso, tal como as palavras que ainda não dissemos. E a que ele vai responder na única língua que conhece: a língua do outro. O silêncio é um espelho cego.