Na fotografia de casamento da sua mãe, uma criança foi colocando o rosto dos seus familiares entre parênteses, conforme embirrava ou se incompatibilizava com tios, primos e padrinhos. Tratou os rostos como palavras, isolou-os como se fossem orações, delimitou o seu período de existência na sua vida. Colocou os parentes entre parênteses e apenas os noivos e os pais da noiva escaparam.