Sempre que se fotografa a si próprio, tornando-se simultaneamente sujeito e objecto, o fotógrafo faz uma espécie de batota ontológica. Embora o olhar e a pose coincidam no jogo do auto-retrato, o eu acredita que é o outro. É o Narciso que não se reconhece no reflexo da imagem que obedece à visão interior.